segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O fotografo

Em Portugal, foi criado um programa de incentivo à natalidade, pois o número de
habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia assustadoramente.
Necessitando de mão-de-obra, o governo decretou uma lei que obrigava os
casais a terem um certo número de filhos, previa também uma tolerância, de
até cinco anos a partir do Casamento, para que o casal "encomendasse" pelo
menos um pimpolho.

Aos casais que ao fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo
destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada.
Neste cenário se deu o seguinte diálogo de Casal:

MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos de casamento!
MARIDO: É... e infelizmente não tivemos nenhum filho.
MULHER: Será que eles vão mandar o tal agente?
MARIDO: Não sei... talvez mandem.
MULHER: E se ele vier?
MARIDO: Bem, eu não posso fazer nada.
MULHER: E eu, menos ainda...
MARIDO: Vou sair, já estou atrasado para o trabalho.

Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC!!!! A MULHER
abriu e encontrou um HOMEM de boa aparência a espera. Tratava-se de um
fotógrafo, que saiu para atender a um chamado de uma família que queria
fotografar sua criança recém-nascida, mas que por um engano, errara de
endereço. E o diálogo se seguiu:

HOMEM: Bom dia! Eu sou...
MULHER: Ah, já sei! Pode entrar.
HOMEM: Obrigado. Seu esposo está em casa?
MULHER: Não. Ele foi trabalhar.
HOMEM: Presumo que esteja a par.
MULHER: Sim, ele já está sabendo de tudo. Eu também concordo.
HOMEM: Ótimo. Então vamos começar.
MULHER: Mas já? Tão rápido...
HOMEM: Preciso ser breve, pois ainda tenho 16 casas para visitar.
MULHER: Minha nossa! O senhor agüenta?
HOMEM: O segredo é que gosto do meu trabalho, me dá muito prazer!
MULHER: Então vamos começar. Como faremos?
HOMEM: Permita-me sugerir: uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá.
MULHER: Serão necessárias tantas?
HOMEM: Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira tentativa.
MULHER: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
HOMEM: Não, mas tenho comigo algumas amostras do meu trabalho (mostrando
algumas fotos de crianças). Não são lindas??
MULHER: Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez?
HOMEM: Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta do
supermercado.
MULHER: Que horror! O senhor não acha muito público?
HOMEM: Sim, mas a mãe queria bastante publicidade.
MULHER: Eu não teria coragem!!!
HOMEM: Esta aqui foi em cima do ônibus.
MULHER: Cacilda!!!
HOMEM: Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.
MULHER:Claro, eu imagino!
HOMEM: Esta foi feita no inverno, em um parque de Diversões.
MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio?
HOMEM: Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão
em volta. Quase não consegui acabar.
MULHER: Ainda bem que sou discreta, não quero ninguém olhando.
HOMEM: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me der licença, preciso
armar o tripé.
MULHER: Tripé?!!!
HOMEM: Sim madame, pois o negócio, além de pesado, depois de armado mede
quase um metro.

... (A MULHER DESMAIOU)

 

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